15 de out. de 2012

Primeiro Sarau Parque da Luz com As Graças

Estiveram presentes: Juliano & Montreal, Franco & Zé e a violeira Márcia Franco, além delas, As Graças

1º Sarau realizado pela Cia Teatral As Graças, no Parque da Luz, em seis de outubro de 2012
No último dia seis de outubro realizamos nosso primeiro Sarau no Parque da Luz e foi com imenso prazer que recebemos no palco do nosso ônibus as duplas "Juliano & Montreal" e "Franco e Zé" e como não poderia faltar uma mulher, a violeira "Márcia Franco" também soltou a voz. Para finalizar Juliana Gontijo, Vera Abbud, Eliana Bolanho e Daniela Schitini, "As Graças", subiram ao palco e cantaram "A Última Estrofe", acompanhadas por "Zé & Franco".

Foi lindo! Até o próximo!

As Graças

Ouvimos histórias e Oferecemos músicas!!!



Amigos virtuais e reais, ontem estivemos no Parque da Luz para ouvir as histórias do Sr. Sérgio Cardoso, que em um bate papo descontraído nos contou histórias bacanas e que, com certeza, nos ajudarão muito na construção de nosso novo espetáculo. Obrigado Sr. Sérgio, por compartilhar suas histórias conosco!

11 de set. de 2012

Histórias do Parque da Luz e de seus frequentadores

Olá internautas, estivemos no último sábado no Parque da Luz, nosso berço neste projeto. Desta vez, com a intervenção musical "Canto a Canto", onde convidamos o espectador a escolher em uma gaveta de uma pequena caixa, uma lembrança... A partir daí iniciamos uma sequência de música, poesia, ou pequenos textos gerando um momento único de proximidade do público com o artista: um mini-espetáculo para um único espectador ou para um grupo pequeno de pessoas.

Juliana Gontijo, Daniela Schitini e Vera Abbud durante
intervenção - "Canto a Canto" no Parque da Luz, em São Paulo
Não percam o nosso próximo encontro, que será aqui mesmo, no Parque da Luz, domingo, 16 de setembro à partir das 14 horas. Iremos colher depoimentos de todos que estiverem dispostos a construir uma nova história que falará muito sobre este parque.

Até lá!!

As Graças...

28 de ago. de 2012

 Mais um ciclo terminando, fechando uma etapa do projeto Circular Teatro com uma temporada deliciosa no parque da luz, desde abril com os espetáculos Noite de Reis, Tem Francesa no Morro, Poemas para brincar,  as intervenções do Canto a Canto e encerrando com o Nas Rodas do Coração, um espetáculo que tem uma comunicação imediata e afetiva com o público da Luz , que brinca com os clichês e os tipos da comédia popular e do melodrama, trazendo a poesia, o humor e as histórias dos sambas do maravilhoso e genial Adoniran. Feliz com essa primeira etapa cumprida. Obrigada a todos da nossa equipe, aos amigos, ao público e funcionários do Parque, a todos que compartilham desse sonho feito realidade! E o projeto continua.... agora com mais intervenções, palestra, com saraus com artistas do parque e conversas com os frequentadores do parque da Luz, em busca de suas histórias, memórias e experiências, dando continuidade ao trabalho de criação para a dramaturgia do novo espetáculo. Vamos em frente! E mais uma vez agradecemos o carinho que recebemos do público. Obrigada a cada palavra, cada gesto, cada emoção, muito bom ver as pessoas participando dos espetáculos!
Daniela Schittini




Ensaios com André Carreira 13 ao 21 de julho


Em julho partimos para um ensaio intensivo com nosso diretor André Carreira. Foram sete dias de ensaio para levantarmos os primeiros passos para o futuro espetáculo. A razão de termos ido para lá foi a impossibilidade da vinda do André para São Paulo. Ele estava ensaiando, com um grupo de Florianópolis, uma peça do Nelson Rodrigues que estrearia em agosto no Rio de Janeiro. Para este espetáculo, convidou dois atores de Goiás, do grupo Teatro que roda, com o qual ele montou o Dom Quixote. Também estava lá Iradis, uma estudante de teatro , que veio de Cuba a convite do André, para acompanhar seu trabalho. Neste curto espaço de tempo tínhamos reunidos, três estado brasileiros e dois países. Com isso conseguimos ver os processos uns dos outros. Tanto nós fomos assistir ensaios do Nelson Rodrigues, já em fase de acabamento, como eles foram ver alguns de nossos ensaios, ainda em início de processo. Iradis também acompanhou os dois processos e veio recentemente a São Paulo assistir a nosso espetáculo Nas Rodas do Coração no parque da Luz.
A criação de um espetáculo é sempre um trabalho árduo. Como transpor para a cena algo que foi sentido, visto, ouvido? Partimos de sensações, algo muito vago e imaterial. Como dar corpo à essas sensações? Mesmo quando temos um texto pronto, que não é o nosso caso, temos de encontrar a forma mais contundente de apresentá-lo. Angustiante. Mas muito instigante também. É uma imersão num desconhecido. Algo que vai sendo construído coletivamente, uma viajem em busca do sentido.
Tinhamos também conosco, os depoimentos das pessoas que frequentam o parque da Luz. Passamos algumas horas revendo essas histórias. Mas como recontá-las sem ofender, parodiar, ou ainda, não conseguir com isso, o mesmo impacto que a realidade tem. 
Quando chegamos em Florianópolis, o André nos apresentou também um roteiro de imagens que ele gostaria de usar no espetáculo. Ele parte da força de imagens que ele vislumbra no parque para depois chegar ao texto. Este talvez seja um processo inverso do qual estamos acostumadas onde, a pergunta primeira é o que vamos falar para depois sabermos como. Mas tratando-se de teatro de rua, talvez a força das imagens seja mais contundente e faça sentido partir deste ponte de vista. 
Com esse material, dúvidas e perguntas muito maiores que as certezas, fomos para a intimidade de uma sala de ensaio. Onde o fato de trabalharmos há 17 anos juntas nos ajuda, nos permite um ambiente de confiança e investigação, muito propício ao ato criativo. E onde o teatro nos permite descobertas sobre nós mesmas e sobre os outros. Fizemos uma série de improvisações com os estímulos que o André propunha e chegamos em alguns esboços de cena e algumas imagens que fizeram sentido para todos.
Também concluímos que temos a necessidades de chamar um dramaturgo para alinhavar e dar sentido a tantas histórias. Depois de levantarmos alguns nomes chegamos ao Leo Moreira da Cia do Hiato, que acaba de aceitar o convite.
Voltamos para São Paulo com alguns textos e indicações de cenas. Segue alguns dos textos produzidos. Lembrando que ainda são iniciais, precisam ainda de muita carpintaria.
 Vera Abbud


6 de jul. de 2012



 Na última segunda-feira, dia 02 de julho, As Graças convidaram alguns coletivos de teatro que estão trabalhando na região da Luz, ou realizaram recentemente seus trabalhos ali, para uma roda de conversa. Um encontro para "trocarmos figurinhas artísticas". Na correria da nossa vida de grupo, onde temos que fazer de tudo e ainda darmos conta da nossa criação artística, é muito difícil acharmos um tempinho em nossas agendas pra simplesmente trocarmos experiências e conversarmos sobre o nosso fazer artístico, nossas escolhas estéticas, nossas produções e dificuldades cotidianas. Mas, naquela segunda-feira, oito grupos generosamente concordaram em participar dessa roda de conversa e a Cia Pessoal do Faroeste abriu as portas da sua sede que fica na rua do Triunfo, pra que todos nós pudéssemos discutir o nosso fazer teatral.
Foi uma noite que nos encheu de alegria, pelo fato de que conseguimos realizar um encontro potente, que nos mostrou a importância que isso tem em tempos onde muitas vezes, substituímos o olho no olho pelo olho virtual, por simples falta de tempo. E o teatro vai na contra-mão desse fluxo, mas o tempo foi curto mesmo...Isso nos fez marcar um próximo encontro, que ainda não tem data, mas acontecerá em breve.
Cia Damas em Trânsito e Bucaneiros, Cia Elevador de Teatro Panorâmico, Cia Pessoal do Faroeste, Cia São Jorge de Variedades, Coletivo de Galochas, Ivo 60 e Teatro Vertigem e todos os presentes naquela noite,  nós As Graças, carinhosamente agradecemos esse encontro. Que venham muitos outros pra enriquecer nosso teatro e nossas vidas.

Juliana Gontijo

13 de jun. de 2012


Nessa semana, Poemas para Brincar volta a ser apresentado na ocupação das graças no parque da Luz.
Poemas é um espetáculo muito importante na trajetória das graças. Foi nosso segundo espetáculo e foi também nele que Vera Abbud passou a integrar o grupo.
Ele nasce do premiado livro homônimo de José Paulo Paes, que conta com as belas ilustrações de Luiz Maia, que também fez o cenário, a programação visual e muitos dos bonecos do espetáculo.
Lembro-me do dia que fui até a casa de José Paulo pedir autorização para montar o espetáculo. Ele olhou o material do grupo, que até então contava apenas com um espetáculo na bagagem, Endecha das Três Irmãs, e disse: eu autorizo, mas a minha parte de autor quero que seja revertida para o grupo. A cada espetáculo, quero que os meus 10% entre no caixa do grupo e que ele se consolide!
Não preciso dizer aqui a importância desse gesto de grande generosidade. E foi o que aconteceu. Começamos a formar nosso caixa e nosso terceiro espetáculo, Sonhos de Einstein, foi inteiramente produzido com o dinheiro do caixa do Poemas.
Até hoje, 16 anos depois, ele ainda é um dos alicerces do grupo.
Foi com esse espetáculo também que realizamos  um dos projetos mais importantes da história das graças: o Comunidade Solidária, onde viajamos por 13 cidades do sertão de Alagoas e Pernambuco. Essa experiência  mudou a nossa história artística e pessoal.
Poemas para Brincar é e sempre será parte fundamental da história desse grupo.
Juliana Gontijo
13/06/2012
 

9 de jun. de 2012

"Uma das sensações mais prazerosas é a certeza de que se está realizando um propósito. Hj, ultimo dia do espetáculo "Tem Francesa no Morro!", no Parque da Luz que estava ainda mais bonito iluminado pela luz azul do ceú de outono, em cima daquele ônibus com as minhas companheiras, o olhar do público ávido em compartilhar...que delícia, que prazer em cada olhar, sorrisos de cumplicidade! Terminar essa breve temporada das Francesas com essa energia me arrebatou!  Tive a sensação muito forte de que o espetáculo esta vivo e pulsando alegria!
Agradeço a todas as Graças...'a nossa equipe que sinto sempre junto, ao Kleber Montanheiro que apareceu com seu sorriso largo e impagável, ao dia lindo de sol, a cada público, amigos, familia, ao grupo Brugalhal que abrilhantou nosso espetáculos  e ao espaço do parque que nos acolhe com tanta f orça e carinho! Evoé!!!
Que venha poemas pra gente tb brincar!"


Eliana Bolanho
01/06/2012

4 de jun. de 2012

Tem Francesa no Morro!



Nada como um outro dia depois de um dia difícil, que bom que sempre vem outro dia e as coisas voltam a acontecer. Gracias por esse domingo, por realizarmos o espetáculo que sabemos que podemos realizar, pelo carinho do público e pela emoção que sentimos ao cantar Adeus Batucada, de prestar uma homenagem a mulheres tão guerreiras como Mara Rúbia, Virginia Lane, Dercy Gonçalves e Araci Cortes e muitas outras que abriram portas e portas...hoje ainda tem muita porta blindada, mas vamos seguindo na tentativa de abrir portas e caminhos possíveis:
Tem mais Tem Francesa no Morro no próximo fim de semana. Agradecemos também a participação maravilhosa dos músicos do Brugalhau, músicos do parque que criaram um momento de delicadeza e alegria no nosso espetáculo. Queremos mais. E aos nossos técnicos queridos, Tiago, Scooby, Carlos, Rafael que seguram o rojão de cada dia com a gente e nos ajudam a tornar tudo possível.

Daniela Schitini
 

3 de jun. de 2012

Noite de Reis


 
Semanas cheias de trabalhos e de ótimos desafios, voltando a fazer Shakespeare no parque para todas as pessoas, crianças e adultos, onde até mesmo o tempo não foi o que parecia ser, dando espaço a essa peça que brinca com a fantasia e a imaginação, onde tudo pode ser e nada é o que parece. Tivemos dois domingos especiais, até a chuva parou para a nossa Noite de Reis acontecer com atores maravilhosos junto com a gente, e o nosso Canto a Canto propiciou belos encontros no parque da Luz. Hoje tivemos a honra de cantar junto com músicos do parque...e ouvir a música e poesia das pessoas que estão nos bancos do parque. E  no final a chuva voltou para abençoar tudo e lavar e levar o nosso ônibus azul adiante! Seguimos, afinal "o amor é o dono eterno da imaginação."
 
 Daniela Schitini



7 de fev. de 2012

SOBRE AS GRAÇAS

A Cia Teatral As Graças é formada por quatro atrizes: Daniela Schittini, Eliana Bolanho, Juliana Gontijo e Vera Abbud. A Cia trabalha com essa mesma formação há doze anos, sem interrupção, conseguindo assim manter um repertório estável, com quatro espetáculos adultos e dois espetáculos infantis.Em cada produção um novo diretor é convidado, permitindo ao grupo experimentar diferentes abordagens do fazer teatral. Nos primeiros espetáculos a poesia de autores nacionais estava fortemente presente, e a tentativa de torná-la cênica e popular fez com que incorporassem o trabalho musical, que freqüentemente ronda a poesia.Nas montagens infantis a opção é sempre pela linguagem de bonecos por suas empatia com as crianças e pelo encantamento deste gênero.Há alguns anos passaram a estudar algumas formas populares de teatro como o Teatro de Revista e o Circo Teatro. Em 2002, com a aquisição de um ônibus que se transforma em palco (projeto Circular Teatro), incorporaram o Teatro de Rua como pesquisa do grupo.